Oi!
Passei muito tempo pensando no que escrever como minha
primeira publicação nesse blog, mas percebi que não faria sentido eu escrever
algo sobre como a vida está indo e sobre como me sinto sem primeiro explicar o
que é que realmente estou fazendo mundo afora de novo (e um pouco de quem sou
eu, pra quem não me conhece tanto). Então é, eu vou tentar explicar direitinho:
Há pouco mais de dois anos eu fui selecionada pra estudar em
um colégio internacional chamado United World College (UWC), na Itália. Lá eu
fiz meus dois últimos anos de ensino médio e em maio desse ano eu pude
finalmente dizer que sou uma UWC alumna. Como a explicação sobre o que é a UWC
é um pouco extensa, eu vou no famoso ctrl+c, ctrl+v do site: “A UWC é uma organização sem fins-lucrativos com 13 escolas
e colégios em diferentes países. Estudantes e professores de mais de 100
nacionalidades e etnias, representando as mais variadas raças, culturas,
religiões e orientações políticas, convivem em um ambiente desenvolvido com o
intuito de promover a paz e a compreensão entre os povos por meio da educação.”
Então sim, eu vivi em um ambiente muito especial por dois anos, aprendi a falar
inglês e italiano e recebi um diploma internacional, além de ter conhecido
pessoas maravilhosas de países que as vezes eu nem sabia que existiam. Mas o
que relaciona a UWC com o que vou fazer esse ano, além dos valores, é a bolsa
que eu recebi de um doador estadunidense por ter estudado na UWC, que é o que
vou explicar agora.
A Global Citizen Year
(Ano de Cidadania Global) é uma organização sem fins lucrativos que oferece a
experiência de um ano de imersão cultural em quatro países diferentes (Índia,
Equador, Brasil e Senegal), pra alunos que acabaram de se formar no ensino
médio, mas escolheram não ir diretamente para a faculdade. A Global Citizen
Year e a UWC tem uma parceria por intermédio desse doador, chamado Shelby
Davis, e depois de passar por um processo seletivo, eu recebi uma bolsa quase
integral pra passar um ano da minha vida no Senegal (sim!!!).
“Mas Fernanda, por que
isso? Por que não ir pra faculdade o mais cedo possível?” E a resposta é bem
simples: eu realmente não me sentia preparada. Depois de uma vida inteira em um
ambiente de pressão acadêmica por pelo menos 200 dias por ano, eu sentia que
ainda me faltava (e falta) muito conhecimento de mundo pra eu poder escolher
uma vocação de maneira sensata. Além disso, pensando em como a vida geralmente
vai, eu tinha medo de escolher essa estrada e nunca ter a chance de aproveitar
apropriadamente esses anos novos da minha juventude. Eu acredito que esse é o
período da vida em que temos mais energia, disposição e liberdade pra fazer as
coisas que gostamos e eu queria que essa energia fosse usada nas causas certas,
e não numa motivação de ganhar diplomas e dinheiro somente. Quando descobri a
Global Citizen Year eu não poderia ter ficado mais feliz em achar um programa
que unisse várias ideias que eu acho extraordinárias juntas: imersão cultural,
educação multicultural, desenvolvimento pessoal e cidadania global, tudo junto.
Nunca duvidei do quão boa esse experiência poderia ser pra que eu crescesse
como pessoa, líder e agente de mudança. E olha… eu não via motivos pra
descartar
E aí começa a minha
aventura ao tomar a decisão de que eu queria me tornar um cidadã global, e de
que essa jornada começaria com a minha ida ao Senegal por 8 meses sem volta.
Desde então, tenho passado por desafios, ensinamentos e aprendizados, como em
como arrecadar dinheiro para uma causa na qual acredito, e como desenvolver e manter
parcerias amigáveis.
Essa última semana foi
de atividades pra mim na Universidade de Stanford, e em poucas horas embarco
pro meu primeiro contato com a cultura Senegalesa em um treinamento de 5
semanas em Dakar. Eu tenho aprendido muito e conhecido pessoas incríveis,
muitas dessas que viveram histórias incríveis e me deram uma inspiração que eu
não esperava encontrar dessa forma. Feliz por ter abraçado a oportunidade, eu
queria compartilhar essa experiência com quem tivesse interesse por meio desse
blog, e prometo escrever com frequência e com textos mais curtos na próxima vez
(ou fotos, ou poemas, ou vídeos).
Então espero ter
introduzido bem o começo da minha aventura, mas na presença de qualquer dúvida,
é só pedir que eu explico melhor J.
Se você tem interesse em receber por e-mail as minhas postagens mensais e com
isso me dar uma forcinha assinando no blog, eu vou estar sempre postando em
português e inglês (e talvez até role um francês daqui a um tempo). É só enviar
seu e-mail e eu prometo uma piadinha ou duas no próximo post.
Um beijo grande de um
aeroporto lotado.
Passei muito tempo pensando no que escrever como minha
primeira publicação nesse blog, mas percebi que não faria sentido eu escrever
algo sobre como a vida está indo e sobre como me sinto sem primeiro explicar o
que é que realmente estou fazendo mundo afora de novo (e um pouco de quem sou
eu, pra quem não me conhece tanto). Então é, eu vou tentar explicar direitinho:
Há pouco mais de dois anos eu fui selecionada pra estudar em
um colégio internacional chamado United World College (UWC), na Itália. Lá eu
fiz meus dois últimos anos de ensino médio e em maio desse ano eu pude
finalmente dizer que sou uma UWC alumna. Como a explicação sobre o que é a UWC
é um pouco extensa, eu vou no famoso ctrl+c, ctrl+v do site: “A UWC é uma organização sem fins-lucrativos com 13 escolas
e colégios em diferentes países. Estudantes e professores de mais de 100
nacionalidades e etnias, representando as mais variadas raças, culturas,
religiões e orientações políticas, convivem em um ambiente desenvolvido com o
intuito de promover a paz e a compreensão entre os povos por meio da educação.”
Então sim, eu vivi em um ambiente muito especial por dois anos, aprendi a falar
inglês e italiano e recebi um diploma internacional, além de ter conhecido
pessoas maravilhosas de países que as vezes eu nem sabia que existiam. Mas o
que relaciona a UWC com o que vou fazer esse ano, além dos valores, é a bolsa
que eu recebi de um doador estadunidense por ter estudado na UWC, que é o que
vou explicar agora.
A Global Citizen Year
(Ano de Cidadania Global) é uma organização sem fins lucrativos que oferece a
experiência de um ano de imersão cultural em quatro países diferentes (Índia,
Equador, Brasil e Senegal), pra alunos que acabaram de se formar no ensino
médio, mas escolheram não ir diretamente para a faculdade. A Global Citizen
Year e a UWC tem uma parceria por intermédio desse doador, chamado Shelby
Davis, e depois de passar por um processo seletivo, eu recebi uma bolsa quase
integral pra passar um ano da minha vida no Senegal (sim!!!).
“Mas Fernanda, por que
isso? Por que não ir pra faculdade o mais cedo possível?” E a resposta é bem
simples: eu realmente não me sentia preparada. Depois de uma vida inteira em um
ambiente de pressão acadêmica por pelo menos 200 dias por ano, eu sentia que
ainda me faltava (e falta) muito conhecimento de mundo pra eu poder escolher
uma vocação de maneira sensata. Além disso, pensando em como a vida geralmente
vai, eu tinha medo de escolher essa estrada e nunca ter a chance de aproveitar
apropriadamente esses anos novos da minha juventude. Eu acredito que esse é o
período da vida em que temos mais energia, disposição e liberdade pra fazer as
coisas que gostamos e eu queria que essa energia fosse usada nas causas certas,
e não numa motivação de ganhar diplomas e dinheiro somente. Quando descobri a
Global Citizen Year eu não poderia ter ficado mais feliz em achar um programa
que unisse várias ideias que eu acho extraordinárias juntas: imersão cultural,
educação multicultural, desenvolvimento pessoal e cidadania global, tudo junto.
Nunca duvidei do quão boa esse experiência poderia ser pra que eu crescesse
como pessoa, líder e agente de mudança. E olha… eu não via motivos pra
descartar
E aí começa a minha
aventura ao tomar a decisão de que eu queria me tornar um cidadã global, e de
que essa jornada começaria com a minha ida ao Senegal por 8 meses sem volta.
Desde então, tenho passado por desafios, ensinamentos e aprendizados, como em
como arrecadar dinheiro para uma causa na qual acredito, e como desenvolver e manter
parcerias amigáveis.
Essa última semana foi
de atividades pra mim na Universidade de Stanford, e em poucas horas embarco
pro meu primeiro contato com a cultura Senegalesa em um treinamento de 5
semanas em Dakar. Eu tenho aprendido muito e conhecido pessoas incríveis,
muitas dessas que viveram histórias incríveis e me deram uma inspiração que eu
não esperava encontrar dessa forma. Feliz por ter abraçado a oportunidade, eu
queria compartilhar essa experiência com quem tivesse interesse por meio desse
blog, e prometo escrever com frequência e com textos mais curtos na próxima vez
(ou fotos, ou poemas, ou vídeos).
Então espero ter
introduzido bem o começo da minha aventura, mas na presença de qualquer dúvida,
é só pedir que eu explico melhor J.
Se você tem interesse em receber por e-mail as minhas postagens mensais e com
isso me dar uma forcinha assinando no blog, eu vou estar sempre postando em
português e inglês (e talvez até role um francês daqui a um tempo). É só enviar
seu e-mail e eu prometo uma piadinha ou duas no próximo post.
Um beijo grande de um
aeroporto lotado.
Vem SENE SENE SELEGAL!