Escrevi este poema em Shillong, nordeste da Índia, olhando o sol descer sob um rio que acabava em si mesmo. Ao longe, um homem remava.
Tanta paixão que eu sinto
vendo um homem remar embora
a enormidade dos seus sonhos.
Tanta paixão que eu sinto dentro do meu corpo,
congelado e permanente,
pelo mágico paralisado pelo agora sério demais.
Sinto paixão pelo que é meu e pelo que nunca será,
pelas culturas ricas e
pelas cores ricas e
pelas montanhas ricas e
pelas pessoas ricas.
Pela riqueza de alma,
tão bom,
estar rodeado dela.
Ainda melhor,
saber onde a encontrar.
I wrote this poem in Shillong, northeast India, observing the sun go down a river which ended in itself. Far away, a man rowing.
Oh the passion I feel
as I watch a man row away
the enormity of his dreams.
Oh the passion I feel inside my body,
frozen and permanent,
by the magic paralyzed by the suddenly too serious now.
Oh the passion I feel for what is mine and for that which will never be,
for the rich cultures and
for the rich colours and
for the rich mountains and
for the rich people.
Enriching souls,
so good,
to be surrounded by.
Even better,
to know where to be found.